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sexta-feira

PF prende 8 dos dez membros da família de Edvaldo Fagundes com preventiva

O delegado Madson Henrique e o procurador da república Emanuel de Melo Ferreira cancelaram a entrevista coletiva que estava prevista para acontecer às 10h na sede da Polícia Federal, em Mossoró, para comentar a terceira fase da Operação Salt III.
MOSSORÓ HOJE apurou que nesta operação o juiz federal Orlan Donato Rocha determinou a prisão do empresário Edvaldo Fagundes, filhos, noras e outras pessoas que tiveram seus nomes envolvidos nos negócios ilícitos no Rio Grande do Norte.
Até o momento, a Polícia Federal já conseguiu prender pelo menos 8 dos dez membros da família de Edvaldo Fagundes, que está foragido. Os últimos foram Felipe e Ana Catarina (filho de Edvaldo Fagundes).
Após oficializar a prisão, todos estão passando por exames no Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP) e depois enviados a Cadeia Pública.
O agente federal Paulo Kleber Nascimento, que atua na Assessoria de Imprensa da Delegacia da Polícia Federal em Mossoró, informou que a coletiva foi cancelada de 10h porque o procurador da república e os delegados estariaa negociando para os demais suspeitos que tiveram prisões decretadas se apresentarem.
Ainda conforme Paulo Nascimento, a coletiva será concedida ao meio dia pelo delegado Madson Henrique e procurador da república Emanuel de Melo Ferreira.
No caso do empresário Edvaldo Fagundes e o filho Rodolfo não se entregarem, serão considerados foragidos, passando a serem procurados pela Policia Federal em todo território nacional.
A Operação Salt III começou ainda durante a madrugada. Os agentes cercaram as residências dos suspeitos e quando amanheceu o dia começou a efetuar as prisões. Edvaldo Filho foi preso em seu apartamento num prédio de alto luxo ao lado do antigo Fórum Municipal de Mossoró.


SALT I:
A Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram nesta terça-feira (17) a Operação Salt, com o objetivo de combater organização criminosa suspeita de fraudar o Fisco.
Com a Operação Salt (sal em inglês) busca-se apurar os indícios encontrados durante as investigações de prática de crimes de sonegação fiscal, falsidade ideológica, apropriação indébita previdenciária, formação de quadrilha, fraude à execução e lavagem de dinheiro.
Participam da operação 38 servidores da Receita Federal e 86 policiais federais nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba, onde são cumpridos 21 mandados de busca e apreensão em residências e nas empresas ligadas à organização criminosa.
A investigação surgiu como desdobramento da execução fiscal ajuizada pela Procuradoria da Fazenda Nacional, que culminou com o bloqueio, determinado pela 8ª Vara Federal, de mais de duzentos milhões de reais da organização criminosa.
A fraude consistiria na ampla utilização de interpostas pessoas, conhecidos como “laranjas”, na composição societária das empresas do grupo e na criação de empresas que só existem no papel, conhecidas como “paper companies”, estas também em nome de “laranjas”. As “paper companies” serviriam para garantir o livre ingresso de receitas nos caixas do grupo, uma vez que as empresas reais já possuem mais de 400 milhões de reais inscritos em dívida ativa e estavam com seu faturamento judicialmente bloqueado.
O nome da operação faz referência ao principal ramo de atividades do grupo investigado.


Fonte: Portal Mossoró Hoje


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